A Polícia Civil da Paraíba, que comanda as investigações, afirmou que as diligências tiveram início em 2024 e avançaram após a prisão de um homem conhecido como “Júnior Pitoco”, na cidade de São Paulo, em dezembro do ano passado. Ele foi preso em um apartamento de luxo, suspeito de comanda o tráfico em algumas comunidades de João Pessoa.
Em um ano de investigação, a polícia afirma que foi identificada uma “grande rede colaborativa para o tráfico”. Ainda segundo a Polícia, as remessas de dinheiro eram movimentadas, em especial, por pessoas consideradas laranjas, cuja capacidade financeira não era compatível com a renda declarada, para empresas em regiões fronteiriças do Brasil e outras ligadas a pessoas condenadas por tráfico de drogas.
Além dos mandados de prisão e de busca, a Justiça também decretou o sequestro e o bloqueio de bens e valores de 20 investigados. Até a última atualização desta publicação, foram apreendidas três armas de fogo, valores em espécie e veículos, além da prisão de 12 investigados.
Segundo a Polícia Civil da Paraíba, os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba; Salvador e Camaçari, na Bahia; Campo Grande, no Mato Grosso do Sul; Criciúma, em Santa Catarina; além de São Paulo, Guarulhos, Santo André, Araçatuba e Monções, no estado de São Paulo.
A ação é da Polícia Civil da Paraíba e do Ministério Público Estadual, conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e pela Unidade de Inteligência Policial (Unintelpol), com apoio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
